terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

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Às vezes me questiono até onde a humanidade vai caminhar. Claro, não há como negar que todos os avanços de natureza intelectual são válidos e louváveis, entretanto e a parte emocional das pessoas?
Hoje mesmo ouvi uma história – na realidade, um caso -, de uma sobrinha denunciar a tia por uma suposta difamação. O que vocês acham que dói mais? O bolso, contratando um advogado ou o coração, de ver alguém de sua própria família virando-se para você sem nenhum motivo aparente?

Como todo mundo já teve uma fase rebelde, também já tive a minha. Aqueeela, lá na adolescência, em que os pais sempre estavam errados e eu sempre certa. Aquela época em que brigava com minha mãe praticamente todos os dias e não estava satisfeita com nada. Sinceramente, quando paro para pensar, percebo que eu era um pouco fútil. Não fútil, no sentido de querer roupas de marca e talz... não, nunca fui assim. Mas sim fútil no sentido de identificar uma felicidade mais do que superficial. Eu até mesmo costumava dizer que não era feliz. Olha que blasfêmia!!! Sempre tive uma família amorosa, dinheiro, amigos... Tudo que uma garota precisa para ser feliz – bom, quase tudo, porque minha vida amorosa era, até pouco tempo, inexiste, haha!

Falando em vida amorosa, hoje eu percebi que amor não é tudo em um relacionamento. Não digo exatamente por experiência própria...tá, eu amo meu namorado, mas não é disso que estou falando. Estou falando de mais uma situação com a qual me deparei hoje. Por que um casal, depois de mais de três anos juntos, brigam por algo tão superficial como o fato de ele querer sair e ela não querer, naquele dia em especial? Brigar, de forma tão infantil, como duas crianças mesmo! Gente, estamos retrocedendo?!
Não, não é bem isso. Já está mais do que comprovado de que quando pensamos com o coração, o cérebro basicamente é desligado. O amor pode não ser tudo, mas não dá pra negar que ele é o responsável pelas decisões mais imaturas e inóspitas da nossa vida, né? E um viva para os suspiros apaixonados, uhul! :]

Ah, outra coisa que me surpreendeu essa semana – ta, nem tanto -, foram os relacionamentos relâmpagos. Sabe o que eu estou dizendo? Aqueles relacionamentos do tipo “amor de praia não sobe serra. Se o verão passou já era”; ou seja, o típico relacionamento visto em praia e no... Carnaval! É, a estação da putaria, aeaeae. e_e’’’’
Francamente, eu nunca fui fã disso, mas que eu me divirto vendo as pessoas se pegando e desapegando no carnaval, eu me divirto sim!
Passei o carnaval em São João Del Rei, Minas Gerais. Lá, como a grande maioria dos lugares, o carnaval é baseado em bebida, música e pegação. Fora isso, não é carnaval... Bom, isso se você não for comparar com o carnaval dos Estados Unidos, o qual se resume em mostrar os seios em troca de um colar colorido, né? Caramba, deve ser super animado. –n

Eu não sou socióloga, graças a Deus, mas não é que hoje eu me diverti só analisando as relações humanas? Não importa o grau ou tipo do relacionamento; não dá pra negar que se comparado com algumas décadas atrás, estamos mesmo vivenciando coisas bem estranhas. Eu não sei se isso é mesmo “evoluir”, mas será que esse é mesmo o lado certo? Será que não mesmo como dar meia volta nisso tudo?
Eu não sei, mas espero não estar muito da frente dessa “fila”. Dizem que quem ri por último ri melhor, né? Hihi.

x.o.x.o

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