terça-feira, 12 de julho de 2011




Nunca diga não pra mim... Eu não vou poder trabalhar, conversar, descansar sem o teu sim. Seja sempre assim! Entre o não e o sim, só me deixe quando o lado bom for menor do que o ruim. Nunca se esconda assim, eu não vou saber te falar, te explicar que eu também me assusto muito... Você nunca vê que eu sou só um menino destes tais que pensam demais? Logo mais, vou correr atrás de ti...


O olhar obstinado do rapaz fitava a deusa com nada menos que adoração, devoção... Sua paixão ia além da racionalidade; seu amor era imensurável, intocável. Aquelas não foram as primeiras palavras que dirigira a tal figura. Aquelas palavras, ainda que profundas, eram talvez rotineiras; diárias.
A moça, como de praxe, sorriu o mais encantador sorriso que alguém em toda a Terra já vira. A mão esquerda se estendera em direção à face do garoto e tocou-lhe com um toque de pluma. A voz de Sasha não veio ao ar para que Tenma pudesse compreender sua resposta. A resposta ia além de suas palavras; estava em seu cosmo, em seu sorriso, em seu olhar... Sua resposta estava no farfalhar das folhas no topo da árvore sob a qual estiveram sentados por toda à tarde. 

O amor de Athena por seu cavaleiro não precisava de palavras para ser descrito.

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